quarta-feira, 31 de dezembro de 2008
terça-feira, 30 de dezembro de 2008
Objectivos 2009 - Parte 2
- Deixar de segrobiar big stacks em torneios
- Que o Prison Break deixe de parecer uma telenovela mexicana
Agora sim, despeço-me deste ano. Bom 2009 para todos
domingo, 28 de dezembro de 2008
Objectivos 2009
quarta-feira, 24 de dezembro de 2008
Miserável
sexta-feira, 19 de dezembro de 2008
Vencedor Antecipado
quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
terça-feira, 16 de dezembro de 2008
Apresentação Solverde Season 2009
5000 fichas iniciais + 5000 R ou A
Níveis de 35 minutos
1 Rebuy ou 1 Add-on de 50€
5000 fichas iniciais + 5000 R ou A
Níveis de 35 minutos
1 Rebuy ou 1 Add-on de 50€
5000 fichas iniciais + 5000 R ou A
Níveis de 35 minutos
110€
1 Rebuy ou 1 Add-on de 50€
5000 fichas iniciais + 5000 R ou A
Níveis de 35 minutos
1 Rebuy ou 1 Add-on de 50€
5000 fichas iniciais + 5000 R ou A
Níveis de 35 minutos
Freezeout (sem rebuy ou add-on)
10.000 fichas iniciais
40 minutos
1 Rebuy ou 1 Add-on de 50€
5000 fichas iniciais + 5000 R ou A
Níveis de 35 minutos
1 Rebuy ou 1 Add-on de 50€
5000 fichas iniciais + 5000 R ou A
Níveis de 35 minutos
1 Rebuy ou 1 Add-on de 50€
5000 fichas iniciais + 5000 R ou A
Níveis de 35 minutos
1 Rebuy ou 1 Add-on de 50€
5000 fichas iniciais + 5000 R ou A
Níveis de 35 minutos
1 Rebuy ou 1 Add-on de 50€
5000 fichas iniciais + 5000 R ou A
Níveis de 35 minutos
Freezeout (sem rebuy ou add-on)
15.000 fichas iniciais
45 minutos
quarta-feira, 10 de dezembro de 2008
Foi O Vazio...
Passemos então ao relato dos 4 dias de poker:
Sexta Feira, Super Satélite
Era dia de Super Satélite para o ME. Torneio de 55€ freezout, com 170 jogadores, 23 entradas para o ME mais 195€ para o 24º.
Este torneio foi o reflexo do fim de semana. Quando esperava que pudesse haver uma boa jogabilidade, percebo que as blinds crescem desmesuradamente e, por isso, não havia muito a fazer. A palavra de ordem era arriscar.
Primeira jogada de realce: blind a 50, em UTG+2 com 99 faço raise para 250, levo call de CO e BB. Flop K 9 3 (2 espadas). Faço check, CO bet de 1000, BB fold e eu raise para 2500. CO faz all in e eu faço easy call, com o meu primeiro set da história em torneios Solverde. O CO, o senhor Fernando Pinto Basto, tem 6 2 de espadas e o turn traz-lhe o flush. River não me traz o full house e ao final de 5 jogadas, tou reduzido a 400 fichas. Logo de seguida vou a all in com K Q e faço split pot. Pouco depois, dobro com 4 4 vs K 2 e depois com 6 6 vs A x (já não me recordo da outra carta). Chego às 5 mil fichas e estabilizo. O problema é que a blind sobe a um ritmo estonteante e já com apenas cerca de 60 jogadores, a blind já em 1600, se não me engano, na BB recebo A J de espadas. Mais uma vez, o Sr. Fernando faz raise 2x a blind...e eu com pouco mais que 3 mil atrás, sou praticamente obrigado a fazer all in. Ele tem A Q, board sem história e estou fora do Super Satélite.
Os restantes companheiros de viagem não tiveram melhor sorte. Aguilar cedo se viu fora do torneio. Candeias através duma daquelas pissadas à antiga (99 vs AA) constrói uma stack monstra e cedo se apodera da chip liderança do torneio. No entanto, em seguida, adormece e acaba por morrer às blinds, terminando em 34º, supostamente a 10 lugares dos prémios, sendo que depois, com o chop realizado, apenas ficou a 7 lugares. Pouco antes tinha perdido Jota que nunca conseguiu construir uma grande stack. A primeira ronda revela-se claramente falhada!
Sábado, dia 1 Main Event Solverde
O dia 1 do ME foi curto, durou apenas cerca de 5 horas, tendo-se jogado 6 níveis. Torneio freezout de 350€, níveis de 45 minutos, 280 jogadores com 30 lugares premiados.
Sou colocado numa mesa bastante complicada. Ao meu lado esquerdo tenho Acácio Rocha, vencedor da última edição do Solverde, em Chaves, e WolfieAA. À minha direita tenho aquele nórdico maníaco que dá pelo nome de Flemming Berg, que disputa as suas blinds como se se tratasse da sua vida. Pior que isso, tinha o Addict, o jogador mais sick que eu alguma vez vi numa mesa de poker. Foi um dia sem grande história nas primeiras horas, joguei poucos potes e mostrei-me mais tight do que aquilo que pretendia. Um dos poucos aspectos positivos deste comportamento foi a atitude de grande respeito por mim que o Addict mostrou (pudera, eu quase não me mexia!!!).
O dia acaba por ficar marcado por 2 jogadas que me deixaram irritado, nem sei muito bem com o quê ou com quem. Na primeira, tenho A 9 off na BB, com a blind a 150, WolfieAA no UTG+1 faz raise para 550 e leva 3 call. Eu penso: Se vier o A, provavelmente estarei batido no kicker; se vier o 9, acredito sinceramente que o WolfieAA, pelo menos, tem overpair e também estou batido. Faço fold e atiro as mãos à cabeça quando vejo 9 9 7 no flop. WolfieAA e Addict envolvem-se num pote gigantesco, sendo que no river vem outro 7. Vão os dois jogadores a all in e tal como previa WolfieAA mostra QQ mas Addict mostra um sick K 7 e leva o pote. Não digo que eliminasse os dois jogadores mas...se tivesse ido teria subido para cima das 20 mil, com certeza.
Segunda jogada: tenho A Q de espadas no botão, blind a 300. UTG, jogador com uma stack já monstra, faz raise para 1050, o jogador do ISEG à minha direita, no CO, faz call e eu também faço call. Entretanto, Acácio Rocha já tinha sido eliminado e à minha esquerda, na SB, está I_Ball, do Lisboa Poker Club, e faz all in de 5500 fichas. O jogador UTG faz fold e o CO faz instant call.Eu penso: só há duas opções, ou fold ou push. No entanto, a minha fold equity era terrível, o CO já tinha 5500 fichas num pote de 13500. Ou seja, ele teria que colocar apenas mais 5 mil fichas, neste caso já para um pote de cerca de 30 mil fichas. Como ele tinha atrás cerca de 13 mil fichas, faço fold e fico absolutamente maluco quando vejo que ele faz call ao all in do short com Q 9 de ouros!!!! O short tem A J, no flop vem um J e eu no river fazia flush. Aqui fico verdadeiramente irritado com aquele call absolutamente idiota e ele fica marcado. De tal forma que, passado pouco tempo, faço raise UTG para 1100 com A K de paus, tudo fold até à BB (o jogador do Q 9, que na jogada anterior tinha feito call a outro all in com K 10), e ele faz all in das suas restantes 8 mil fichas. Nem hesito e faço instant call e vejo o J J do adversário. No flop sai imediatamente um A e subo até às 17350, com que termino o dia.
No final deste dia, João Candeias situava-se, também, acima da média, com 15400, enquanto que Aguilar tinha 12700 e Carlos Lopes 8200.
Domingo, Satélite Final WCP - Selecção Portuguesa
Para Domingo esperava-se um grande dia. Logo pelas 13 horas realizava-se o satélite final para o Poker Stars World Poker Cup, com a minha presença e de outros 3 portugueses: Filipe Baptista, Eduardo Ferreira e Miguel Almeida, jogador de futsal do Belenenses.
As expectativas estavam bastante altas e confesso que iniciei o torneio um pouco nervoso, devido à elevada responsabilidade. Nos primeiros 2/3 niveis de blinds também não tive mãos jogáveis, sendo que me guardei para uma fase posterior. A primeira mão de realce é simplesmente surreal. Blind a 100, tenho K J de espadas no botão. Tudo fold até ao CO que faz limp e eu raise para 300, SB e BB fold, CO call. No flop sai 9 9 5 (2 espadas). CO check eu bet 350, CO call. Turn 7 de espadas para flush. CO de novo check, eu bet de 550 e call. River vem 8, depois do check eu faço all in das minhas poucas fichas (300) e ele faz call com...A 2 off!!! Enfim...obrigado!
Nesta altura já Filipe Baptista tinha sido eliminado em 9º lugar no seu SNG, deixando-nos numa posição mais complicada. Ao dobrar, sinto que tenho a mesa praticamente dominada, pois os outros 2 big stacks cresceram à base de pissadas enormes e não pela sua qualidade. Até que ficamos 4 jogadores e surge a primeira jogada muito complicada. Um jogador que até aí se mostrara bastante tight mas que agora começava a envolver-se em bastantes potes, faz raise na SB e eu na BB faço call com A 9. No flop sai 10 6 2. Ele faz cbet de 400 e eu calculo que ele falhou o flop e pode largar a sua mão. Faço raise para 1200, sendo que ele para pagar ficava apenas com 400 atrás. Ele pensa imenso...mas acaba por fazer push e eu sou obrigado a pagar as restantes 400 fichas. Ele mostra 7 7, o turn e river não trazem boas novidades e sofro um duro revés. Pouco depois, envolvo-me numa luta de blinds com um jogador que tem o mesmo número de fichas que eu. Com a blind a 200, faço raise na SB com A K de ouros para 600 e ele faz-me all in de 2200 fichas. Eu faço call e ele mostra 9 9. O flop traz um K e o hotel onde estávamos instalados quase vem abaixo com os inúmeros gritos de alegria. No entanto, a Stars estava decidida a não ter portugueses no WCP e traz um 9 no turn. Para completar o cenário, vem um K no river. Foi o vazio...
Restavam Miguel Almeida e Eduardo Ferreira. O primeiro encontrava-se numa mesa bastante tight e com muito pouca acção. Acaba por envolver-se num all in pré flop com A K de paus, vai contra A Q, o flop traz 2 paus, dando apenas 2 outs ao adversário, sendo que o malfadado turn traz um dos 2 outs e o river não traz o desejado flush. Miguel eliminado em 7º lugar e as nossas aspirações terminavam aqui.
Já sem nada a perder, Eduardo arrisca uma corrida com 6 6 vs A 8, saindo derrotado. Logo de seguida, short, vai a all in com A Q, recebe call de A 8 e para completar a machadada, sai um 8, terminando em 4º lugar no seu SNG. A nossa prestação resultou nuns injustos 23 pontos. O sonho Bahamas morria ali e não só. Fico totalmente desesperado com a forma como as coisas se desenrolaram e isso acabaria por ter graves reflexos no meu segundo dia de torneio.
Fica o registo da entrevista comigo e com o Eduardo Ferreira para o PokerPT:
Fica também disponível o link com a noticia no referido site:
Domingo, dia 2 Main Event Solverde
Reorganização de jogadores e vou parar à mesa de vários nomes conhecidos. Tenho Flipsen à minha direita, Rute Candeias e Tikita à minha esquerda, Mourinho, Vaxkituh, BBLisboa e Miguel Diniz mais afastados.
O dia até nem começa mal. Tenho A Q em UTG, blind 400, faço raise para 1100 e levo apenas call de Flipsen na BB. Flop K 6 5, ele check, eu bet 1300 e ele instant call. "Tou fodido", penso eu. No turn lá vem o A e ele mostra um grande desagrado e faz check. Tendo em conta o jogador que era, talvez pudesse ter feito check mas optei pela bet de 2100, com instant fold da BB.
Subo até às 20 mil fichas e pronto, começa a parvoíce. Vaxkituh em MP, blind a 600, faz raise pra 1500, eu no botão com K 9 faço call e Tikita na BB também call. Flop K Q x, Check, Vaxkituh 2 mil e eu faço call, Tikita call. Turn x, ele 3 mil, e aqui demoro bastante na minha decisão porque se faço call fico commited, ele tem apenas mais outro tanto atrás. Estupidamente faço call e no river com uma blank pago outro tanto para ver o K Q dele. Pessimamente jogado!
Fico com 11 mil fichas e o pior estava para acontecer. Miguel Diniz mini raise para 1600 com a blind a 800 em UTG+1, eu em MP com 99 faço horrível re-raise para 4200, ficando totalmente commited. Ele coloca-me imediatamente em all in e eu com total resignação faço call para ver o AA dele. Totalmente merecido, fiz um péssimo torneio, um enorme retrocesso depois da boa prestação no BPPT.
Pouco antes, Candeias já tinha batido de frente com A K na mesma parede e segrobiado toda a sua stack. Já Aguilar e Carlos estavam acima das 20 mil fichas.
Aguilar acabou por conseguir bons spots numa mesa que o respeitou bastante, à excepção dum donk que acabou por ter influência decisiva no seu torneio, dobrando-o para cerca de 100 mil fichas. A partir daí, nunca mais deixaria de ser uma big stack no torneio.
Pouco antes do jantar, Carlos arriscou as suas 20 e poucas mil fichas, já com a blind elevada, com A J contra AQ. No flop saiu um J mas o river trouxe uma Q.
Depois de jantar, assistiu-se a um ritmo frenético de eliminações. Destaque para a eliminação de Hooligato às mãos de Aguilar, já bastante short. Foi um verdadeiro passeio até às posições ITM, entrando seguramente no top 5. O caminho até à Final Table também não foi muito turtuoso, sendo que apenas houve uma jogada de grande destaque, exactamente a jogada para o bubble da FT. Numa mesa 5-handed, Aguilar raise no botão, Addict na BB faz all in e Aguilar instant call com J J. Addict mostra 9 9 e é eliminado. Aguilar assume-se como destacado chip leader da Final Table.
Segunda Feira, Festa do Poker
Iniciativa positiva do PokerPT, torneio com cerca de 350 pessoas, buy in de 25€, apenas a final table era premiada, stack inicial de 3 mil e niveis de 15 minutos. Apesar de ser uma roleta, foi bem positivo dar a oportunidade a novos jogadores de jogarem poker um pouco mais a sério.
Entrei em late registration, já no segundo nível e o meu torneio tem pouca história. Como disse o Hooligato, 85% daqueles jogadores tanto fazia jogarem com as cartas viradas para baixo como para cima, de tão previsiveis que eram. Eu, a jogar apenas pelo divertimento, decido meter-me em palhaçadas com o Candeias. Blind a 200, 2 limp, eu no botão decido roubar com K 7 e faço raise para 900. O Candeias não gostou de ver a sua blind atacada e faz all in.Os outros jogadores foldam e eu...CALL LOL! Mostra 5 5...flop Q 5 2..turn 7 river 7. O Kitten, como dealer, vingou-se da minha resistência no Off-Topic do Forúm. Logo a seguir vou a all in de 400 com 5 3 de paus, levo call de 10 10, no turn fico em flush draw e tenho a infeliz tirada de " Dá-me um PAU!!"...Muito triste mesmo!
Ouvi falar em rebuy??? Bora lá! Vou para outra mesa, o panorama é o mesmo até que...Candeias muda de mesa, pergunta onde eu estou e diz que quer ir para lá. Fazem-lhe a vontade e fica exactamente à minha esquerda. Em 5 minutos a blind sobe para 600 e e folda tudo até à minha SB. Com 2 mil fichas atrás, faço all in com any two (neste caso era 6 3 de paus) e cai-me tudo quando Candeias faz instant call...com 5 5 outra vez!!! Teve quase split pot mas não se concretizou...A palhaçada terminou ali, pelo menos para mim.
Inicia-se o show Yuran. Vejam só este imperdível vídeo:
Acabaria por rumar à Final Table, quedando-se pelo 7º lugar. Candeias ficou perto, em 20º.
Segunda, Final Table Main Event Solverde
Rapidamente foram encontrados os três primeiros eliminados do dia. Ferreira23 em 10º, Arise em 9º e Filipe Baptista em 8º caíram todos aos pés de LostLucky que assim assumia a liderança do torneio, com mais de 1 milhão de fichas.
Já com várias horas de jogo, Aguilar, com a sua imagem extremamente tight mas sólida acaba por fazer um espectacular move contra Eduardo Ferreira. Em luta de blind, Aguilar faz raise na SB para 36 mil, com a blind a 16 mil, Eduardo faz re-raise para 80 mil e Aguilar re-re-raise para 220 mil. Após um longo período de reflexão, Eduardo folda A J e Aguilar esfrega K3off. Muito bom!
Este jogador acabaria por ser eliminado em 7º lugar. Logo de seguida seria Miguel Diniz, eliminado numa corrida de 10 10 vs A Q contra Aguilar. Em 5-handed, o jogo tornou-se muito mais duro!
Depois de váras horas, Aguilar consegue eliminar Lostlucky, com um grande call de A 9 vs A 7 e torna-se chip leader destacado, outra vez, antes do intervalo para discussão de chop. Madjer quedou-se pelo 4º lugar e Aguilar, com uma enorme bad beat contra Tokas cairia no 3º lugar. O Heads Up seria rapidamente resolvido com a vitória de Policy.
domingo, 30 de novembro de 2008
Da Euforia Ao Balde De Água Fria
Vamos ao torneio. Entro calminho, sem grandes pressas...Lá consigo ganhar um pote e subo até às 1900 fichas..até que vem a primeira jogada importante do dia. Um jogador faz raise (não sei bem a quantidade) em early position, eu em MP faço re-raise com Q Q...há 1 call nas blinds, senão me engano, e o raiser inicial call (que já estava um pouco abaixo da stack inicial, com 800 atrás. Flop J x x. Jogador nas blinds check, o short all in, eu call. Ele mostra A J e menos 1 para as contas, fico com 3 mil fichas.
Fico um bocado a jogar poucos potes...começam-se a notar diferenças entre as stacks, o furacão Baptista já se nota, com cerca de 5 mil fichas até que...vem, no meu entender, a jogada decisiva do meu torneio. Ainda estavamos muitos..13/14. No cutoff recebo 4 4 e tinha tudo foldado. Blind a 100..faço raise pra 300. Fold fold..BB re-raise pra 900. Era um jogador com pouca disposição para foldar as suas blinds e que já tinha efectuado alguns bluffs...eu penso: ele está bem, 2500 atrás...tem que pagar mais 1800 a um push..ele só me faz call com A A, K K e talvez Q Q. Sem dúvida, decisão está tomada, Push! Ele faz-me instant call com A K! Sinceramente não entendi...acho que fiz o movimento correcto, joguei para ganhar e voltaria a fazer o mesmo. No entanto, acho que o call dele é totalmente incorrecto..enfim, vamos correr. Coração apertado e tal...mas as quadras lá se aguentam!! 5500 fichas e o outro jogador fica reduzido a 700. Sem comentários...
A partir daqui tudo se tornou fácil e foi quase só gerir. Subi a pulso, cheguei à FT tranquilo, com o Baptista a varrer tudo e ainda consegui ganhar alguns bons potes contra ele.
Até que...ficamos 4, eu dobro um short e o Baptista dobra o outro. Quando menos esperamos, as nossas stacks ficam extremamente equilibradas! No entanto, foi uma situação que durou pouco tempo, eu e o Baptista voltamos a recuperar as nossas stacks. No botão faço raise com A 8, um dos shorts all in com A 4, pouco me faltava para pagar, call. Flop com 8, turn 4...e river sem mentira, ficamos para bubble time. Eu e Baptista acima das 10 mil fichas e o outro jogador com 2/3 mil. All in pré flop, 9 4 vs 3 3...e no river lá vem aquele 4!! Lugares garantidos!
Tava já eu a festejar e tal..e pronto, o Candeias lá foi ler bem a noticia do PokerPT. Enfim...só falta mais um passo, rumo às Bahamas! I Have A Dream...and I BELIEVE!!
Noticia no site PokerPT:
http://noticias.pokerpt.com/18-world-cup-poker/2503-filipe-baptista-e-carlos-branco-irao-representar-portugal-no-world-cup-of-poker.html
sábado, 29 de novembro de 2008
WCP..Será??
Ao fim de 4 horas e meia de jogo, lá consigo o desejado lugar para a final nacional do WCP, a fim de representar Portugal neste torneio organizado pela Poker Stars. Sob o nick Poeira4, joguei com bastante calma no inicio, tendo conseguido fazer três double ups na primeira hora que me deixaram desde logo numa posição bastante confortável. Com alguns altos e baixos mas nunca abaixo das 12 mil fichas, decido entrar numa postura extremamente agressiva quando as blinds sobem para 1000, ainda dou 1 pissadazita, nada de relevante :P
A partir do momento em que ficamos 2 mesas, o meu estilo de jogo é de raise pre-flop 9 em cada 10 mãos, sou super chip leader da mesa e disputo a liderança do torneio com wolf e caicu (Dr. Machine). Quando estamos para o bubble, entro em all in mode até que um idiota com 90 mil fichas, ou seja, muito bem, resolve fazer call com Q Q, colocando o seu torneio em risco, com 2 jogadores abaixo das 20 mil fichas. Eu tnh A 8 ouros e bate o A e 2 ouros no flop. No entanto, no turn bate a única Q que o salvava...e lá se foi o sonho de ser Captain! No entanto, o mais importante estava feito e mesmo assim acabei com mais de 200 mil fichas. Torneio muito positivo e Domingo lá estamos!
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
quinta-feira, 20 de novembro de 2008
Viva A Justiça Portuguesa
Trata-se de Fernando Madureira, líder dos Super Dragões. Por incrível que pareça, ele escreveu um livro. Deixo-vos com alguns excertos do mesmo:
"O BENFICA é o nosso inimigo mortal. Ponto de honra derrotá-los, dentro e fora das quatro linhas."
Benfica - F.C.P = (1992) - "Depois da festa, foi o fim do mundo. Distribuímos pancada por tudo o que fosse vermelho."
"Surgiu a ideia de criar os ultras portugal com elementos dos super dragões e da claque do Sporting. A primeira viagem foi contra a Itália.(...) No caminho, o Borrego lançou um concurso que consistia em ver qual era a claque que mais roubava (...) Foi o caos em Andorra! Lojas e mais lojas cheias de máquinas de filmar, roupa, tabaco...Tudo à mão de semear. Ficámos em transe."
Corunha - F.C.P (2004) - "Resolvemos pôr-nos atrás do repórter a fazer de otários e a gritar "Porto". O cabrão manda desligar a câmara e diz: "estes gajos do Porto são sempre os mesmos palhaços...". Saltou-lhe tudo em cima. Levaram um tareão e sem telemóveis."
Guimarães - F.C.P (1994) - "Houve um policia que se armou em esperto e deu uma bastonada num gajo. Veio outro por trás, deu-lhe uma sarda, ele ficou lá esticado."
Braga - F.C.P (1995) - "Pelo que se comentava, muito do pessoal tinha notas falsas para comprar os bilhetes e ainda trazer troco."
Setúbal- F.C.P (2002) - "Foi o caos! Entraram cem gajos pela área de serviço e roubaram tudo o que lhes apareceu à frente. Até que os guardas trancaram 16 (...) Foram todos absolvidos. Foi um final feliz."
M.United - F.C.P (2004) - "Nunca vi uma coisa daquelas num free shop. Até montras de ouro tinha. Foram dez minutos. Uma rapadela total."
Juventos - F.C.P (2001) - "Abri o cortinado das hospedeiras e vi o Alexio e o Caveira aos beijos e aos apalpanços (...) Os outros começaram a puxá-las, a dar-lhes surras no cu e a apalparem-nas... Depois, o co-piloto começou a falar comigo a explicar que tinham roubado a carteira ao comandante. Ele estava fodido e já queria aterrar o avião, antes do tempo! (...) Os cães sentiram o cheiro a ganza que os gajos fumaram durante o voo..."
Corunha - F.C.P(2003) - "Só os vi em cima dele a disputarem o telemóvel, a camisola, as calças, o dinheiro. Quando me apercebi do que ele estava a dizer vi que era espanhol. Não queria acreditar que tinham raptado um puto de 17 anos. Os cabrões, como íamos de porta aberta, viram o chavalo e meteram-no para dentro do autocarro. Fiquei cego e enchi-os de porrada. "Vocês, são doidos! Se queriam roubar, roubassem antes de entrar"
Fernando Madureira continua livre como um passarinho.
As Ideias de Ferreira Leite
João Barbosa ENORME!!!
Depois de já este ano ter tido dois momentos marcantes na sua carreira, a entrada para a Equipa Unibet e a vitória no Unibet Open de Madrid, João Barbosa encerra o ano com verdadeira chave de ouro, com a vitória no European Poker Tour Warsaw 2008.
João Barbosa ameaça mesmo tornar-se no jogador do ano do EPT, depois de em 4 torneios, ter ido a ITM em 3 (Barcelona, Londres e Varsóvia). Começava a perceber-se que este ano ia trazer algo de especial na sua carreira nos EPT. Em Londres, João Barbosa alcançou ITM com grande facilidade e classe, espalhando magia pelas mesas londrinas mas a verdade é que no caminho até à Final Table as coisas começaram a não lhe correr bem e acabou por não alcançar o objectivo.
O percurso em Varsóvia não foi nada fácil. João Barbosa raramente teve posição de destaque no torneio, tendo estado em perigo de não ir a ITM depois de perder um pote monstruoso para Dario Minieri. No entanto, lá conseguiu recuperar e entrou no Day 3 em 10º lugar, com 24 jogadores. Este dia foi bastante rápido e João Barbosa conseguiu almejar um dos seus grandes objectivos, a FT, partindo em 7º lugar, como um dos short stacks da mesa, liderada pelo italiano Minieri. Desde cedo partiu para o ataque, com uma postura de "matar ou morrer" e assim foi ao conseguir dobrar com Q 2 contra A 9 do italiano, fazendo dois pares. A partir daí, ninguém mais o parou! Em seguida voltou a dobrar com J J novamente contra o A J de Minieri. Depos elimina Shcerbatskiy com Q Q vs A 5. A sua próxima vitima seria Arnaud, que com o seu 10 10 não chegou para o 8 8 de Barbosa, tendo saído um 8 no turn. Gueorguiev também cairia às mãos do português, fazendo com que João Barbosa chegasse aos últimos 3 jogadores como chip leader destacado, posição que não voltaria a perder. Minieri, à terceira machadada, acabaria mesmo por ser eliminado por Barbosa com 9 9 vs 7 7 pré flop.
O Heads Up foi bastante longo mas esteve sempre controlado, João Barbosa nunca perdeu a liderança. Com muita paciência e engenho, acabam por ir a all in pre flop, A 10 vs J 7: A 7 3 6 6.
Ronaldo-facciosismo Já Enjoa!!
terça-feira, 11 de novembro de 2008
BPPT Espinho - 4º Lugar!!!
A começar, um grande, enorme elogio à estrutura do torneio. 15 mil fichas iniciais e niveis de uma hora é simplesmente fantástico para praticar poker de alto nível, sem pressas. Em seguida, o facto de serem 30 os lugares premiados, algo que também já defendi num post anterior que também deveria ser prática na Solverde Season.
DIA 1 - 6 de Novembro
Vamos ao que interessa. 19 horas de 6ª Feira, sou colocado numa mesa em que se destaca claramente Diogo "Phounder" Veiga, e que incluia outros 2 ITM, Tiago Pina e Filipe Monteiro. Phounder, desde o inicio, tenta assumir a liderança da mesa mas a primeira jogada de destaque dá-se comigo envolvido. Logo na 3ª mão recebo um sempre agradável A A no UTG+1 e faço raise para 200, já depois de um limp no UTG, recebendo call de mais 4 jogadores. No flop sai 6 4 4. UTG check, eu bet 250, 3 jogadores fold, até que o UTG faz raise para 1100. Confesso, não fui capaz de largar os Ases logo ali e depois de bastante pensar, faço call. No turn sai um reconfortante A para full house. O UTG dá check e eu também dou check. Sei que é uma decisão bastante polémica mas a minha ideia foi dar-lhe a sensação que aquele A também não foi positivo para mim. Neste momento sei que muito provavelmente ele terá o trio de 4 e que apenas há uma mão que me pode vencer. Por isso, dei check, esperando por uma forte bet por parte do jogador. No river sai J e o UTG, tal como eu esperava, faz uma bet de 3500, praticamente o valor do pot. Eu penso bastante sobre a melhor forma de extrair-lhe o máximo de fichas e faço raise para 8500. Depois de cerca de 5 minutos, o jogador acaba por foldar, afirmando que foldou 4 2. Acredito que ele tivesse essa mão embora considere um pouco duvidosa a sua acção pré-flop.
Nisto, ao fim de 3 jogadas, vejo-me com cerca de 21 mil fichas, sendo provavelmente o chip leader do torneio, embora por pouco tempo, pois um jogador noutra mesa decide fazer uma verdadeira parvoíce (não tem outro nome), ficando reduzido a 300 fichas e fazendo double up ao seu adversário. Deixo aqui o vídeo da jogada, porque realmente...só visto!
Voltando à minha mesa, e ainda no 1º nível de blinds, com cerca de 30 minutos de jogo, o Filipe Monteiro (não sei precisar a sua posição na mesa) faz raise para 200 e eu com Q Q faço re-raise para 550. Para minha surpresa, ele faz re-raise para 1750. Pode parece ingenuidade minha mas do que tinha visto até ali, fico com praticamente a certeza que ele está mais forte que eu. Faço o call apenas na esperança de bater uma Q no flop e poder eliminá-lo do torneio. No flop sai J 9 6 e ele faz bet de 3200. A minha leitura mantêm-se e por isso foldo as damas.
Ainda no primeiro dia aconteceu algo que para mim foi uma surpresa desagradável. Ao voltar de um intervalo, notei que me faltava uma ficha laranja de 1000, o que na altura representava um valor bastante elevado. Compreendo que para a organização seja algo dificil de ser reestablecido (eu poderia perfeitamente estar a mentir) mas serve-me de lição para nunca mais sair antes do final da última mão antes do intervalo. O período da troca de dealer torna-se pode abrir oportunidade a estes episódios negativos.
16 horas reinicia o maior torneio de sempre realizado em Portugal. Muitos jogadores importantes estão shorts e tentam o tudo por tudo para dobrarem. Mudo de mesa, acompanhado pelo Phounder,e junto-me a outros jogadores como o Hugo "Alive" Almeida, Luis Vale e Pedro Santos, entre outros. Começo o dia bastante calmo, tentando analisar os novos adversários. Noto que os dois primeiros jogadores que referi são bastante sólidos, Pedro Santos está a tentar dominar e agitar a mesa, Phounder precisa de dobrar e entra em all-in mode e ainda temos um espanhol completamente doido que faz jogadas absolutamente ridiculas, como a que faz ao eliminar Phounder. Ao fim de algum tempo, acabo por me envolver num pote que se viria a revelar fundamental para o meu torneio. Pedro Santos faz raise para 1100 e eu faço call com 10 10. No flop sai 5 5 5, para full house. Pedro faz continuation bet de 1500 e eu faço call. Admito que nesta jogada joguei com algum receio, sem certezas da minha leitura. Ou melhor, no flop tenho quase a certeza que estou à frente. No turn sai um J e isso podia complicar-me as contas. Ele volta a fazer bet, agora de 3500 e eu após muito reflectir, faço call. Sei que muito dificilmente posso foldar a uma nova aposta no river. Felizmente para mim, sai uma carta baixa. No entanto, Pedro Santos coloca 9500 fichas e coloca-me numa situação muito complicada. Faço contas e percebo que se faço call e perco o pote, fico reduzido a 8000 fichas, numa posição nada agradável. A minha linha de raciocinio foi: vou jogar para ganhar! Acho pouco provável que ele esteja à minha frente, pelo que tinha visto até aí dele. Faço call e para meu alívio vejo o K 7 de Pedro Santos.
Passados uns minutos, nova jogada. Alive em middle position faz raise para 1100, folda tudo e eu na SB vejo os meus queridos Ases mais uma vez e fico-me pelo call. Flop Q 8 2 (2 ouros). Faço uma bet de cerca de 1/2 pot, 1500 e levo rápido raise para 4200. Naquele momento coloco-o logo em A Q. Muito dificilmente poderia ser outra mão e aqui cometo um pequeno erro: sendo a Q de ouros no flop, ele não poderia estar em flush draw e por isso o push não tenha sido a decisão mais correcta. No entanto, foi o que fiz, Alive fica completamente passado da cabeça, coloca a hipótese de eu ter trio e diz que não pode por em risco o torneio com top pair e top kicker. Pouco depois, volto a ter A A, faço raise para 1200, levo dois call's e Luis Vale, que tinha acabado de perder grande parte da sua stack, faz all in de 6 mil com J 8 de espadas. Os outros dois jogadores saiem da jogada e uma board sem grande história elimina Luis Vale. Com estas três jogadas em 2 horas, a minha stack mais que duplica, chego ao intervalo com 55 mil fichas. Confesso, foram duas horas douradas!
Primeiro erro: o re-raise é muito baixo, o Oversleep sabe que não tem que pagar muito mais e que com a possibilidade de fazer um set no flop pode levar um pote enorme. Segundo erro: não fazer bet no flop. À conversa com ele mais tarde, ele diz-me que imediatamente me coloca num par de mão e eu ao mostrar fraqueza perante o A no flop, estou perdido. No turn, ele aposta metade do pot e eu faço fold. Não perdi a jogada no turn, perdi-a no pre-flop e no flop.
Voltando ao meu jogo...vários potes perdidos levam-me a uma queda dramática até às 22500 fichas no intervalo, com a blind a 3000 e 42 jogadores em jogo. O sonho parecia que cada vez mais ia morrer na praia, mais uma vez. Vou até à praia, dou uns berros, peço que a estrelinha apareça...e volto para o Casino mais confiante que nunca. Entrei em "modo surviver"! No entanto, a minha stack ainda desce até às 15 mil fichas até que faço all in no Cutoff com 9 8 off. Filpac após muito pensar faz fold e Fernando Pinto Basto, que tinha feito limp no UTG, faz call com A 10 de espadas. Flop sai Q 10 x. Fico com gut shot e backdoor flush. No turn sai um 7 de copas, ficando com open hand e flush draw. Os dois draws acabam por se completar no river com um 6 de copas, para flush. Foi o primeiro de 2 all in's em todo o torneio em que parti atrás. Dobro para cerca de 37 mil fichas. A blind volta a subir e entramos nas últimas mãos do dia, quando percebemos que não vamos achar o bubble boy no dia 2. Até que chegamos à penultima mão do dia, onde a estrelinha voltou a comparecer. Filpac faz raise UTG para 9000, folda tudo e eu na BB volto a ver os meus amigos A A. Vou a all in, Filpac instant call K K e fica aterrado ao ver a minha mão. A board ainda assusta, no turn ele fica com 6 outs para vencer mas felizmente isso não acontece e cá estou com 70 mil fichas.
Agora vem a parte má da história. Com a emoção do double up numa altura tão decisiva, deixo o jogo prosseguir sem confirmar o número de fichas. Quando me dou conta faltam 9400 fichas!!!!! Arma-se uma grande confusão, acho que é compreensível a minha revolta, depois do que já tinha acontecido no dia anterior, e logo numa quantia tão considerável. Percebi que não havia nada a fazer e tive que tentar esquecer o sucedido. Não foi fácil, ainda dei bastantes voltas na cama. Tinha que ter confiança que o dia seguinte iria correr bem.
O dia decisivo chegou. O dia anterior acabou com 36 jogadores, média nas 80 mil fichas, eu com 60400 no 24º lugar. Ou seja, a minha atenção naquele momento apenas se centrava em chegar a ITM, tinha 12 jogadores atrás de mim, só tinham que perder 6. As eliminações sucedem-se até que chegamos ao ansiado "bubble boy time". Chego a esta fase com cerca de 45 mil fichas, numa situação nada fácil. Na mesa ao lado, um all in acaba em split pot e a aflição continua até que...
Renato Manenti, short no UTG, faz limp (blind a 6 mil) e eu em middle position faço all in. Podem ver o resto neste vídeo:
A blind sobe, sobe, os jogadores vão caindo, ficamos 23 jogadores e tou short com cerca de 40 mil. Entretanto acabo por foldar algumas mãos bem razoáveis, tendo a consciência que não é a melhor altura para pagar all in's de outros jogadores, tendo até atirado fora A J suited na BB, perante um all in em middle position. Em seguida, folda tudo e no botão faço all in com Q 8 off. A SB folda e a BB paga sem ver as cartas. Achei isso bom mas não tanto quando vi K J de copas. No flop bate Q 6 3 (2 copas). O flush draw acaba por não se concretizar e no river ainda completo o trio de damas. No entanto, continuo ainda com uma stack baixa em relação à média e quando já só estamos 18 jogadores, ou seja, já no 2º nivel de pagamentos e todos com a cabeça na FT, faço re-raise all in com A 8, tendo levado call do raiser inicial, Diogo "Diegoplayer" Salvini com 10 5. No flop sai um 8 e apenas no river sai um 5, dando-me finalmente um double up para uma stack acima das 200 mil fichas.
Os jogadores continuam a cair e chegam à minha mesa Ezgam e Paulo Sarmento. Logo ao inicio, Paulo Sarmento faz raise na SB para 35 mil, com a blind a 16 mil, e eu na BB com K 10 de copas faço call. Flop bate merda estrume cócó. Paulo faz check e eu sinto que o roubo dele está condenado ao fracasso. Faço bet de 45 mil e ele faz call. No turn bate esterco e ele novamente check. Neste momento sei que com uma bet elevada ele vai fazer fold, nota-se claramente que falhou a board. Faço bet de 65 mil, ele pergunta-me quanto tenho atrás. Começo a contar e quando chego aos 80 mil, ele folda. Um pote fantástico que me permite subir acima das 300 mil fichas e aí sei que dificilmente a Final Table me fugirá. Entretanto consigo ganhar alguns potes pré-flop, o Ezgam ainda me obriga a foldar 7 7 na BB. Havia decisões dificeis para tomar mas quase sempre decidi bem. Numa das jogadas, faço raise com K J de espadas e levo com all in de Larraitz, que era inferior ao meu raise. Vejo A 6 off. No flop fico em flush draw e no turn com gut shot na dama, mas apenas sai um J no river e perco um pote de cerca de 80 mil fichas. Nada de grave, pouco depois, a mesma Larraitz faz all in de cerca de 70 mil com A 10 e eu faço call com 10 10. Board sem história e elimino mais uma jogadora. Um pouco antes, tinha eliminado João "Luidgi" Costa em all in de pré flop com A Q contra 10 9. Faço trio de damas e elimino o 6º jogador em todo o torneio.
Com a eliminação de Kitten no 11º lugar, ficamos para o bubble boy da Final Table, lugar que ficou a cargo de Daniel Lopez, o tal espanhol louco da 1ª mesa do dia 2, péssimo jogador e com uma sorte inacreditável, ganhando inúmeros all in's com runner runner. Aqui fica a jogada em que ele é eliminado:
O grandioso objectivo estava alcançado: FINAL TABLE!!!
Ezgam cai no 9º lugar numa corrida de 4 4 contra A J de João Correia e logo depois, Ortega, que perdeu vários grandes potes, perde em 8º com K 9 contra A J de António Domingues.
O deserto de mãos e o avolumar da blind, 30 mil, faz com que a minha stack se reduza. Numa jogada na BB, Paulo Sarmento no botão faz raise e eu com 6 6 faço all in, necessito de colocar algum respeito perante as minhas blinds, que estavam a ser constantemente fustigadas. Paulo Sarmento pensa imenso e acaba por foldar 7 7. Que alívio enorme!! Mais tarde, acaba por ir a all in com a mesma mão e é derrotado pelo 6 6 de João "Pi" Correia. Ficamos 6 jogadores: eu com 336 mil e Mikel com 355 mil somos os short stacks. Quando via a minha situação bastante complicada, numa guerra de blinds, Katrina faz all in com A 9, leva call de Mikel com 5 5. Sai o 9 no flop e Mikel fica com 12 mil fichas. Logo a seguir, a mesma Katrina com Q Q elimina-o contra K 10.
Nesse intervalo é discutido um eventual chop, devido ao facto de já passar das 2h da manhã e o casino ter que fechar às 3h da manhã. Perante a possibilidade de ter que continuar o jogo no dia seguinte, o chop é aceite pelos 5 jogadores, sendo que ficam reservados 2500 euros para o 1º classificado.
O jogo acelera e Katrina é logo de seguida eliminada na 5ª posição. Pouco depois, Tozinho faz all in com K J e eu faço call com A 9. Se ganhasse este all in ficaria chip leader destacado com 3 jogadores mas a verdade é que ele faz trio de J. Logo de seguida, no botão faço all in com 9 8 de paus e o mesmo António Domingues faz call com J J. O flop ainda me traz o 9 mas não chegou. A minha participação terminava aqui, no 4º lugar.
Só agora que estive a relembrar todo o torneio sinto que isto aconteceu mesmo. Só posso estar imensamente feliz pelo que fiz neste torneio, tanto pelo dinheiro que ganhei mas acima de tudo pelo nível de jogo que mostrei. Talvez um pouco tight mas seguro. Admito, tive estrelinha mas também fiz por merecê-la.
Palavras finais para algumas pessoas. Referência para o Velez, esteve em grande no 1º dia mas foi abaixo no 2º dia, melhor sorte para a próxima; Alive, jogo muito consistente e certinho, foi pena morreres na praia; Luis Vale, mostrou bastante qualidade mas este não era o torneio dele, nada lhe corria bem; Yuran, um torneio de altos e baixos mas sempre a impôr respeito, a jogar assim mais tarde ou mais cedo também estarás na Final Table; Zumy, obrigado pela simpatia e humildade de dar os parabéns a todos os finalistas, fica sempre bem a uma referência como ele é; Oversleep, o jogador mais inteligente que encontrei, tudo o que ele faz tem uma explicação e tem lógica, jogador fabuloso; Lostlucky, pelos 15 minutos na mesa com imensa boa disposição e pelos minutos de boa conversa, uma estrela sem tiques de vedeta; Francisco Pinto Basto, um grande senhor, muito sábio, aquele fold de K K é para ficar nos livros; ao Horus, por me ter acalmado naquele momento mais complicado no final do dia 2; e a todos os finalistas mas em especial aos 4 últimos, Katrina, João Amorim, João Correia e António Domingues! Foram grandes!
Agradecimento também para todos os que me apoiaram no report do PokerPT ou por SMS: Pedro Ferreira, Portillo, Ferro, Carlos Lopes, Candeias, Meireles, Jota, Mitul, o meu irmão e até o grande RugbyWolf (espero não estar a esquecer-me de ninguém).
Obviamente, palavra final para o grande António Torres! O torneio não correu como ele esperava, quedando-se pelo 74º lugar, mas foi mestre a pedir cartas. Ele, como ninguém, soube trazer as cartas certas para os meus decisivos double ups! Obrigado por todo o apoio!
segunda-feira, 3 de novembro de 2008
Que País É Este?
Eu também apoio Obama mas eu sou um Zé Ninguém! Imaginem o que era se em plena campanha eleitoral, o Diário de Noticias ou o Público decidissem apoiar Sócrates ou Manuela Ferreira Leite ou lá quem fosse? Não dá para imaginar pois nã0?
quinta-feira, 30 de outubro de 2008
A Não Esquecer
Para que depois não haja memórias curtas, é bom que as pessoas leiam isto várias vezes e se fixem nesta posição dos sociais-democratas.
Não é preciso dar a minha opinião, pois não?
Carta Aberta a Rodriguez
Aquilo que te aconteceu no Sábado apenas foi o príncipio do teu Inferno. Antes de assinares pelo Porto devias ter-te informado sobre diversas coisas: recentes histórias de traidores do Benfica, fábulas de grupos organizados que se disfarçam de claques a mando de certos e determinados dirigentes, entre outros. Não informaste, deste um passo em falso na tua carreira, para não dizer mais. Como a raiva por teres traído o SLB deu lugar a uma grande felicidade (o teu rendimento no FCP é aproximadamente nulo e se não tivesses ido embora, o Reyes não teria vindo) vou-te contar algumas histórias:
1º - O primeiro traidor dá pelo nome de Hugo Leal. Depois de ter sido formado no SLB e de ter despontado, ao final de um ano virou as costas ao clube que o formou durante anos e anos e rescindiu contrato para ingressar num clube estrangeiro, sem que o SLB recebesse qualquer compensação pelos vários anos que levou a criar este fedelho. Resultado: Hugo Leal falhou completamente na sua aventura estrangeira. Regressa a Portugal e para onde? Para o FCP! É apresentado como reforço de vulto mas as lesões não o largam. O alto salário que aufere é compensado com cerca de três meios jogos por época, que é o tempo que ele demora a lesionar-se. Segue para a filial do Braga onde a praga de lesões não o deixa. Segue para a filial portista em Lisboa, o Belenenses, e mais do mesmo. Acabou de assinar pelo condenado à descida à 6ª jornada Trofense. Olhando para trás na sua vida, tenho uma ligeira impressão que Hugo Leal não faria o mesmo.
2º - Edgaras Jankauskas, o primeiro jogador que já passou pelo SLB por quem já senti vontade de lhe partir todos os dentes. Resgatado dos suplentes da Real Sociedade, o lituano chega ao Benfica e realiza uma boa metade de época. No final da mesma, concede uma entrevista em que afirma que o Benfica é uma religião. No dia seguinte, é apresentado no Dragão como reforço do FCP. Já foste visitar o museu do FCP? Encontraste lá o nome dele? Pois, é normal que não, ele nunca mais fez nada na vida, marcou cerca de 3 golos (provavelmente em fora-de-jogo) em 2/3 épocas que teve no Dragão. Daí seguiu para o Hearts da Escócia e ainda deu um pulinho no ano passado ao Belenenses onde consta que fez uns treinos e ajudou a colorir as sempre despidas bancadas do Restelo.
3º - Tomo Sokota. Rejeitou renovar pelo SLB e aceitou o ordenado principesco oferecido no Dragão e lá jogou duas épocas tendo marcado dois golos (até o Mariano Gonzalez já marcou mais). Para esta falta de golos contribuiu as constantes lesões que o avançado croata sofreu. O boletim clínico do FCP apontava para remorsos e arrependimento agudo.
Deixemos agora os traidores e falemos um pouco de histórias digamos...menos claras, no seio do FCP:
1º - O treinador Co Adriaanse é atacado por um bando de pessoas (?) na sequência do empate a 0-0 em Vila do Conde. O seu carro é totalmente vandalizado, não sobrando um único caco de vidro para amostra. O treinador, ao que consta, conseguiu fugir a bastões e pontapés mas já não se livrou de uma viagem até casa bem gelada, o que lhe originou uma sempre chata constipação. Este caso nunca foi investigado. Pelos vistos, quem dá porrada "a quem merece", está isento de punição.
2º - Na apoteose dos festejos da conquista da Champions pelo FCP há 1 homem que não tem razões para sorrir: nada mais, nada menos que José Mourinho, o treinador campeão. Depois de informar o presidente Pinto da Costa que tinha uma proposta irrecusável do Chelsea, a sua vida tornou-se um verdadeiro inferno sendo que, mais uma vez, um bando de pessoas (?) fazem ameaças à integridade física do mesmo e da sua familia se mantivesse a sua vontade. Os amigos intimos de PC não lhe conseguem chegar ao pêlo e Mourinho ruma mesmo a Inglaterra.
3º - Paulo Assunção entra em guerra aberta com a SAD do FCP pois entende que o seu estatuto de imprescindivel no plantel deveria originar um salário mais condizente com a sua importância. A SAD do Porto não aceita as pretensões do médio brasileiro e começam a surgir rumores que Paulo Assunção pode rescindir contrato para rumar ao Atlético de Madrid ou ao Benfica. Passados uns dias, Paulo Assunção é confrontado com um bando de pessoas (?) que ameaçam de morte o jogador e a sua familia se decidir rescindir contrato com o FCP. Paulo Assunção acaba mesmo por rescindir contrato com o FCP e ingressa no Atlético.
Como podes ver, estás completamente condenado ao fracasso. A tua carreira vai entrar numa curva descendente (e logo tão novo!), as lesões vão-te perseguir (assim como um certo bando de pessoas (?)), vais ser assobiado, maltratado e mandado para uma qualquer sucursal do FCP em Portugal ou no estrangeiro. Resta-te a consolação de aos 22 anos estares a ganhar um salário verdadeiramente principesco, algo nunca visto em Portugal. No entanto, é bom que tenhas noção que foi o último bom contrato da tua vida. Episódios como o de Sábado não vão parar.
BEM VINDO AO INFERNO RODRIGUEZ!
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
segunda-feira, 27 de outubro de 2008
Tás Feliz??
" Não foi pacífica a saída do Estádio do Dragão para alguns dos jogadores do FC Porto, após a derrota com o Leixões. Um grupo de adeptos mais exaltados ficou à espera dos atletas para lhes pedir explicações pelos maus resultados. Os diálogos passaram rapidamente aos insultos, tendo a situação aquecido quando surgiu Cristián Rodríguez.
O ex-jogador do Benfica, e grande contratação para esta temporada, foi o principal alvo da ira dos adeptos, também por terem sido nele depositadas grandes esperanças como salvador de um FC Porto em mudança. O camisola 10, que deixava o estádio acompanhado pela filha, foi bastante insultado e há até relatos que garantem que o seu carro foi apedrejado, o que o fez entrar em pânico, pela presença da sua descendente. Segundo essa mesma versão dos acontecimentos, Rodríguez terá abandonado a sua viatura para entrar em confronto verbal com os adeptos e só não se passou a vias de facto devido à presença de elementos apaziguadores, que tudo fizeram para acalmar os ânimos.No entanto, segundo o que conseguimos apurar, nem só Rodríguez reagiu mal aos insultos.
Tomás Costa e Lisandro López também não terão gostado do que ouviram e ambos reagiram às provocações, sem nenhum desses casos ter chegado a um nível tão grave quanto o de Cebola. De resto, mal terminou o jogo deu para constatar que os adeptos se encontravam decepcionados com a equipa. Quando os jogadores foram agradecer o apoio, ao centro do terreno, receberam em troca um enorme coro de assobios. " in Record
quinta-feira, 23 de outubro de 2008
" ISTO FOI SORTEIO? LETRA... [ 2008-10-22 20:00 ] Por: carlos ferreira
Grande "sorteio",sim senhor.
Mais uma vez,"fizeram" com que saísse um grande ao FC PORTO,desta vez logo à 2ª eliminatória,e ainda para cúmulo,para o FC PORTO ser "arrumado" logo à 2ª,"mandaram" o jogo para alvalade.
Mas que raio de sorteio é este? No meio de tantas equipas tinha que sair logo o scp?
O slb,mais uma vez foi "contemplado" com uma avezinha bem tenrinha.
Isto é sorteio? Vão contar essa a outro...
ISTO É UMA AUTÊNTICA VIGARICE,DIGNA DO LAMAÇAL EM QUE O NOSSO FUTEBOL ESTÁ METIDO!
São estes "arranjinhos" que estão a dar cabo do futebol português.Continuem assim...
Mais valia o clube fazer falta de comparência,pois é práticamente certo que o árbitro que fôr "arranjado" para esse jogo,tudo irá fazer para beneficiar a equipa da casa...
Sorteio uma ova!
Ora pensem um bocadinho:
Num conjunto ainda alargado de equipas saí logo mais um scp - FCP e ainda por cima em alvaladde.Nem sequer é no dragão.
Do meu ponto de vista,isto é muito suspeito e como à mulher de césar não basta ser,é preciso parecer,então estamos perante mais um "golpe de bastidores" para arrumar com o FC PORTO desde logo,de um dos seus objectivos para esta época.
Ao slb saíu o aves...que maravilha.E na dita catedral.Devia ter sido penafiel-aves,mas enfim,o futebol é fértil nestas coisas...
Fico-me por aqui nos meus comentários a mais uma vergonha do nosso futebol.Quem quiser,que tire as suas ilações..."
sexta-feira, 17 de outubro de 2008
Verdade Desportiva
A mesma Itália que fez com que no último jogo perdesse por 4-2 com o Paraguai, o único resultado possível e imaginário que dava a passagem às duas selecções, colocando o guarda-redes avançado quando estavam empatados, vem agora queixar-se que este golo é inválido.
É verdade, o golo é depois de terminar o tempo, como podem ver nas imagens. Mas assim sabe melhor!
Perguntas Parvas
quinta-feira, 16 de outubro de 2008
Momentos Hilariantes na Unibet
quarta-feira, 15 de outubro de 2008
Crónica de Uma Tragédia
terça-feira, 14 de outubro de 2008
Mistério?
domingo, 5 de outubro de 2008
Balanço do Solverde #9
sexta-feira, 3 de outubro de 2008
Poker Nacional
domingo, 28 de setembro de 2008
Querem Rir?
" Dois lances de bola parada ditaram um resultado injusto (0-2), já que a equipa que foi sempre superior saiu do relvado sem qualquer ponto, perante um adversário que passou 90 minutos a chutar a bola para a frente.
O Sporting entrou no jogo perto de marcar, com Yannick, que fez dupla com Postiga no ataque, a aparecer isolado – após lançamento longo de Miguel Veloso, que se estreou a titular no presente campeonato – mas, perante Quim, o jovem avançado «leonino» rematou por cima. Apesar de não ter chegado à vantagem, este lance serviu para silenciar o estádio e por a defesa em linha encarnada em sentido.
Depois, o que se esperava, o Benfica a usar sempre os lançamentos longos para a cabeça de Cardozo para construir o jogo através das consequentes «segundas bolas», com o Sporting a alternar entre a colocação da bola entre a defesa e Quim, para aproveitar a velocidade de Yannick, e a construção paciente, mudando a bola de lado as vezes necessárias até encontrar superioridade numérica nos corredores laterais, com a subida do defesa do lado da bola. Esta maior posse de bola «verde e branca» levou ainda a que a equipa de Paulo Bento controlasse os ritmos do jogo, com o Benfica apensa a criar perigo, relativo, em pontapés de canto e livres laterais.
O treinador benfiquista reconheceu essa superioridade na intermediária e colocou, no regresso dos balneários, Katsouranis no meio-campo, passando Martins – que saiu lesionado – para a direita, e o jogo «veio vivo», com Jorge Ribeiro, primeiro, e João Moutinho, depois, a colocarem aprova os guarda-redes, com remates de fora da área, seguindo-se um remate de Miguel Veloso, após livre lateral, por cima da barra.
O Sporting voltou a tomar conta do jogo, controlando-o e dominando-o, cabendo aos «leões» as melhores oportunidades para marcar, sobretudo em remates de fora da área. E no melhor momento sportinguista no jogo, o Benfica marcou, por Reyes, após lançamento lateral junto à área de Rui Patrício. De imediato, Paulo Bento lançou Derlei, mas o Benfica voltou a marcar, no minuto seguinte, por Sidney, num cabeceamento após livre lateral.
Entrou Pereirinha e Liedson – de regresso após cinco meses de paragem por lesão – para os lugares de Abel e Romagnoli, e os «verdes e brancos» continuaram a jogar perto da área adversária até ao final do encontro, procurando por todos os meios chegar ao golo que o recolocasse na discussão do jogo. Não apareceu e o Sporting perde, injustamente, pela primeira vez no campeonato, mas mantém-se à frente dos seus adversários directos na luta pelo título. "
quarta-feira, 10 de setembro de 2008
Para Quem Ainda Não Percebeu...
terça-feira, 9 de setembro de 2008
O Belo Exemplo
Uma bola na baliza (recordo aqui uma "espécie" de frango à la Baía" cozinhado com violência pelo Petit) que o árbitro não viu ou um golo que nasce de um lance irregular é o mesmo que dizer "temos pena, talvez p'rá próxima sejam vocês os beneficiados!"
Ou seja, é aqui que eu me sinto burro, as imagens televisivas afinal servem para quê? Melhor ainda, as imagens televisivas devem e isso sim, servir para meio quê! A outra metade do quê não se pode avaliar pela televisão.
Muito coerentes! Meus amigos, deixemo-nos de merdas tretas! Ou é para tudo ou não é para nada!
E como diz o Pedro F. Ferreira, "sinto-me a viver em Portugal!" "