segunda-feira, 30 de junho de 2008

Justo Campeão

Finalmente, vejo um justo campeão europeu. A Espanha foi, sem dúvida, a melhor selecção deste Europeu. Dominou todos os jogos em que participou, menos contra a Itália, embora tenha jogado da forma correcta para levar de vencida os campeões do Mundo. Melhor futebol, melhor organização, melhores artistas, melhor forma fisica. Em todos os campos, a Espanha foi a melhor e, por isso, não poderia haver outro vencedor.

Fica aqui uma análise das restantes selecções:

No Grupo A, Portugal acabou por fazer mais ou menos o que se esperava. Esteve fisicamente bem, mostrou bom futebol mas baqueou naquilo que já se esperava: no guarda redes e no lateral esquerdo. A Turquia surpreendeu, chegou a ser considerada a equipa da sorte mas foi eliminada com muito, muito azar. A partir do 1º jogo, praticou bom futebol. A Rép. Checa foi umas das grandes decepções do torneio. Nota-se, claramente, a falta de Nedved. Por último, a Suiça fez o que pode e não conseguiu contrariar algum azar.

No Grupo B, a Alemanha mostrou um futebol fraquinho. Sem chama, sem alma de campeão, chegou à final através de dois factores, tal como no Mundial 2002: sorte e arbitragem. É o país dos interesses e vai continuar a ser levada ao colo, como sempre. A Croácia, depois de um belo inicio, baqueou nos quartos, num jogo em que mostrou uma pálida imagem. No entanto, é uma equipa jovem, ainda tem muito para mostrar. A Polónia e a Turquia, como se esperava, passearam pelo Euro2008 e diz-se que participaram em alguns jogos.

No Grupo C, muitas surpresas. Em primeiro lugar, o grande inicio da Holanda. No entanto, mal se viu a perder num jogo, foi eliminada. Foi absolutamente trucidada pela Rússia, num dos maiores bailes de futebol que eu alguma vez vi. A Itália só se viu no jogo com a França. A França não se viu em jogo nenhum. A Roménia fez o que pôde e a mais não era obrigada.

No Grupo D, a Espanha mostrou toda a sua classe desde inicio, ao contrário da Rússia. Aquele Holanda-Rússia vai ficar na minha memória e Arshavin, apesa do apagamento na meia-final, é um dos nomes marcantes deste Euro. Hiddink, fantástico treinador. A Suécia esteve muito abaixo do que se esperava. A Grécia esgotou toda a sua sorte há 4 anos.

Uma última palavra para a arbitragem. Uma frase basta: péssimas arbitragens!

1 comentário:

gr alt disse...

querias dizer a polónia e a áustria LOL .... É normal a TURQUIA leva ao extâse qualquer um.... Em relação ao EURO epah é triste que PORTUGAL tenho feito tão POUCO, não se percebe....

Em relação à Espanha... INIESTA in his best.