terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Masters e Solverde ME

A semana em Espinho não foi nada de especial e dividiu-se entre grindar MTT's, conversar com algum pessoal que não conhecia pessoalmente, Masters e o ME Solverde.

Começando pelos MTT's, não tive qualquer resultado importante, apenas destacando um 109$ onde fiquei em 13º lugar. Os meus resultados de 55$+ são bastante fracos para já e este foi mais um grande vazio, tendo perdido um 75-25 e uma flip às portas da FT que me compremeteram as aspirações. Mas o gordo há-de bater, mais dia menos dia...

Passando ao Masters, foi um torneio com alguma jogabilidade até certo ponto, já que a partir da blind 400 não havia muito a fazer, ou seja, cerca de 3 horas com jogabilidade. Não consegui crescer neste período e na blind 400, de transição para os reshoves e pouco mais, acabei por perder um AQ vs 65, para de seguida dobrar A9 vs AJ. Curiosamente, foi já com as blind 800 que consegui mais crescer, triplicando a minha stack, quase sempre sem showdown. Chegamos à FT e 8 dos jogadores propuseram um deal de 1k para cada jogador, deixando 1,2k para o 1º. Acabei por concordar, pela estrutura bastante turbo que seria a FT. A partir daí a postura passa a ser ainda mais de FTW e logo na primeira mão dobro o Che de AT vs AQ. Acabo em 5º lugar a shovar 10 bb's de JT e a levar call do Pedro de KQ, que viria a vencer o torneio.

Para o Main Event estava reservada, numa fase inicial, uma mesa bastante acessível, onde cresci aos poucos, sempre muito lentamente, até aos 37k. Já com a blind a 400, joguei mal uma mão contra o meu amigo António Torres, onde ainda tento definir como seria a forma mais adequada de jogar a mão, mas de certeza que não foi como fiz. A partir daí, mudo de mesa, vou para uma mais complicada, onde os meus adversários à esquerda jogavam muito em call, mesmo sem ter em atenção a minha stack de 20/25 bb's e à direita tinha o Medina e o Borges a abrirem imensos potes. Infelizmente, foi a fase em que mais tive card dead e com a subida das blinds, acabo por ver-me com 15 bb's e sem spots ou margem de manobra. Acabo por dobrar de JJ vs AA, onde obviamente tive sorte mas não tinha outra opção, e chegar ao dia 2 com 40 bb's, com niveis de maior duração.

No entanto, para além da mesa não ser propriamente fácil, logo na primeira mão do dia perdi uma flip para quase metade da stack contra o Sarmento de 66 vs AK. A minha margem de manobra volta a ficar reduzida e vou-me aguentando com alguns reshoves contra o jogador à minha direita que aparentava não ter noção de quando estar commited, perante reshove de 9-13 bb's. A blind sobe para 1,6k e no primeiro shove light entre blinds, com 87s de 13 bb's, o Briga acorda com AT, no flop vem Axx com flush draw para mim, turn 7 e as esperanças eram algumas mas não se concretizaram.

Apesar de ser um torneio com boa jogabilidade, a verdade é que faltaram mãos, spots e, provavelmente, também o facto de não estar com a confiança a 100%, devido a alguma falta de resultados.

A temporada termina este fim-de-semana com o Main Event do Estoril, com uma estrutura parecida (com um dia 3 mais turbinado) e onde pretendo fazer melhor. Após isso, será tempo de fazer rescaldo do ano.

3 comentários:

Unknown disse...

Adiciona na tua lista de blogues: danieldanipxpacheco.blogspot.com
Obrigado

André Dexx disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
André Dexx disse...
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