segunda-feira, 18 de julho de 2011

Um Ano Depois

Faz hoje um ano que concretizei um dos meus objectivos e aquele que constitui, até agora, o meu maior resultado: ganhar um torneio live, nomeadamente o Solverde.

Ao contrário do que pensava na altura, desde aí mudou muita coisa. Esse foi um mês de viragem também online, onde comecei a obter mais resultados. A postura perante um torneio, obrigatoriamente, mudou bastante e percebi que afinal era possível ganhar, conseguir bons resultados!

Continuei a evoluir bastante e acredito que me encontro numa fase bastante madura, em que atingi um estilo de jogo que eu pretendia, tendo em conta as minhas capacidades. Com isto quero dizer que...tenho aspectos em que sou melhor e outros em que, obviamente, sou pior. Tentando sempre melhorar as nossas fraquezas, devemos claramente atenuá-las, enquanto o processo se desenrola. Tendo em conta isso, estou bastante satisfeito com a forma como tenho jogado nos últimos tempos.

Nem tudo foi bom neste período de 1 ano. Na vertente live, faz parte do processo passar por algumas fases em que fazemos algumas coisas menos correctas, como andar demasiado spewer ou com falta de paciência num ou outro spot, que eram muito marginais e que me arruinaram torneios. Já online, atravessei 2 downswings relativamente longas (4 meses cada 1), o que acaba por ser mais ou menos natural, tendo em conta que 90% dos torneios que jogo têm fields de 750 jogadores ou mais. 

Em jeito de balanço, a verdade é que não voltei a fazer um bom resultado live, sendo que no Chili DeepStack estive perto disso mas esgotei a estrelinha nos dois primeiros dias :P Já online, apesar das swings, os meus resultados melhoraram imenso. O meu average buy in também subiu consideravelmente, já que há um ano atrás não jogava os 109$ e hoje jogo os 162$ (embora ainda não muito) e os 215$ de Domingo.

É nestes níveis mais altos que continuo negativo, embora a amostra seja pequena. Aqui ficam os resultados por stake (o primeiro é até 19$):


Acredito que poderei mudar estes resultados, até porque aquele peixinho ali nos 100$-199$ tilta-me um bocado xD.

No futuro mais imediato, irei jogar o Solverde de Espinho e talvez o Estoril...os planos para ir jogar um torneio ao estrangeiro (tinha pensado no Unibet Open Dublin e no Eureka Poker Tour de Zagreb) devem ficar adiados.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Então E O Nosso Benfica?

Ora bem, isto está um bocado esquisito. O Benfica este ano comprou imensos jogadores e boa parte da equipa titular vai mudar, o que até nem é necessariamente mau, mas convinha que, para assim ser, os jogadores tivessem sido contratados mais atempadamente, para permitir maior entrosamento e definir processos.

Começando pela baliza, parece-me óbvio que todas as soluções para Roberto que não seja a sua saída são más. Ficando no banco, é um activo que desvaloriza ainda mais. Sendo titular, não tem a confiança da equipa e muito menos dos adeptos. A sua compra foi, claramente, acima do valor de mercado, acho que há que pensar que em certos negócios tem que se perder dinheiro. A sua venda parece-me quase imprescindível. Artur deve ser o titular e é um GR que, em princípio, dará garantias.

A defesa é, sem dúvida, o terreno em que estamos com menos qualidade. Luisão e Garay formarão, sem dúvida, uma boa dupla, mas os seus substitutos estão a milhas de distância. Nas laterais, muitas indefinições, com um DE por contratar e o problema em redor de Maxi.

No meio campo, estamos com um claro excedente de opções e, finalmente, boas opções! Para trinco, temos o Javi claramente para titular, e com Nuno Coelho e Matic na sua sombra. Com a contratação de Witsel, é bem possível que este se fixe na direita, desempenhando um papel semelhante ao de Ramires, o que faz com que Enzo Pérez, provavelmente, seja uma segunda escolha, para uma postura mais ofensiva. No meio, há Aimar, Bruno César, Carlos Martins...Penso que seria benéfico deixar sair o argentino nesta altura. Para a esquerda, Gaitán e Nolito devem ser os escolhidos, sendo que Urreta deve ir rodar de novo, de preferência para um clube português, para finalmente poder adaptar-se ao nosso futebol (qual é o sentido de o mandar de volta para o futebol sul-americano????).

Na frente, parece que nada muda: Cardozo e Saviola deverão compôr, de novo, a dupla de ataque. Espera-se muito mais dos dois, principalmente de Saviola, que foi uma autêntica nulidade na época passada.

Tendo em conta as limitações em relação ao número de estrangeiros no plantel, penso que os 27 escolhidos deveriam ser estes: Artur, Mika e GR júnior; DE a contratar, Carole; Maxi e Wass; Luisão, Garay, Miguel Vítor, Roderick e DC a contratar; Javi, Nuno Coelho, Rúben Amorim; Witsel, Pérez, David Simão, Martins, Bruno César, Gaitán e Nolito; Cardozo, Saviola, Rodrigo, Jara e Nélson Oliveira.

Neste grupo poderiam admitir-se algumas alterações. David Simão é um jogador já maduro e com bom potencial mas que não irá ter espaço nesta equipa. Era bom que saisse para jogar, mas a verdade é que há que ter em conta as tais limitações e que, obviamente, deveriam ter sido pensadas anteriormente. Por outro lado, com as possíveis saídas de Martins e Aimar, este espaço poderia ficar mais aberto, com várias vantagens no meu entender. Na frente, não ficaria triste com a saída de qualquer um dos dois titulares, desde que colmatada com a entrada de um jogador de inegável qualidade.

Em conclusão, faltarão ainda alguns reforços para a defesa, o meio campo está muito bem em termos de qualidade e precisa de ser reduzido em quantidade, e o ataque em principio já não irá mudar. Vamos lá ver o que isto vai dar.