Renato Barros é daquelas pessoas que decidiu entrar para a História. Alguns fazem-no através de algo meritório. Renato optou pela via do insólito e, segundo a minha opinião, com uma inteligência e imaginação fora do comum.
Vamos à história, que remonta a 1903. Neste ano, D.Carlos vendeu o Forte de São José, no pequeno ilhéu da Pontinha, situado a escassos metros da ilha da Madeira. Este forte teve vários proprietários até que, em 2000, apareceu o senhor Renato Barros, a adquirir o forte por 45 mil euros, numa área total de 187 metrros quadrados. Mas este Renato é diferente, não é o forte em si que lhe interessa. A sua ambição é desmedida e anseia ser...O Principe Renato! Ou seja, desde logo, iniciou um processo de independência do pequeno ilhéu da Pontinha e decide torná-lo num principado.
E quem pensar que ele é totalmente louco...até pode ter razão, mas ele não é nada burro. Ora atentem: "Tem a sua própria constituição, respeita fundamentalmente as Nações Unidas, e tem a minha família, que é constituída por quatro pessoas e portanto já é povo, já é plural". Para além disto, pretende criar a sua própria moeda. Um Estado na verdadeira acepção da palavra.
Desafio, ainda, a que leiam isto: http://www.fortesaojose.com/pdf2/principe_do_forte_07.pdf
É uma reportagem sobre o principado, que merece ser lida.
Este gajo vale muito! Em nenhum lado do mundo um professor de Ed. Física sonhou ser Principe. Este não só sonhou como está prestes a consegui-lo. Têm a palavra o Estado Português e a ONU. Deixem lá o gajo ser feliz!
Por último...e que tal toda a ilha da Madeira lhe seguir as pisadas e também requerer a independência? Era bom, não era?
Sem comentários:
Enviar um comentário